quinta-feira, 15 de março de 2012

CRIAÇÃO DO FÓRUM REGIONAL PERMANENTE DE EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL DO BICO DO PAPAGAIO

Salve camará,

nesse último dia 13 de março participamos da criação do Fórum Regional Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial do Bico do Papagaio, na Escola Estadual Leônidas Duarte, em Araguatins - TO. O Fórum foi criado para possibilitar maior reconhecimento às manifestações culturais de matriz afro-brasileira existentes aqui no Bico. Desse modo, a capoeira, o hip hop, as religiões, entre outras manifestações podem ser amparadas pelo fórum, que serve de base para discussão da importância delas e funciona como espaço para discussão e apresentação de problemas e propostas. Nosso grupo realizou um roda e também participamos da palestra realizada pelo professor Maximiano Bezerra, diretor da Educação indígena e Diversidade, que apresentou os avanços e as propostas da Secretaria de Educação. O professor Marcos Vinicius, por ser um dos representantes da capoeira na região, foi eleito Secretário do Fórum. Confiram algumas fotos do evento.

Na saída de Buriti, só alegria no busão

Mas o ônibus quebrou. Uma hora e meia parado

Os meninos "escapando" com murici

O professor Marcos apresentando o grupo










sexta-feira, 9 de março de 2012

Salvaguarda da Capoeira

Tema será debatido neste sábado durante encontro com mestres, em Belo Horizonte

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), por meio de sua superintendência em Minas Gerais,  promoverá neste sábado, 10 de março, o I Encontro para a Formação do Conselho de Mestres de Capoeira da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O evento será realizado a partir das 9h, na Funarte/MG, localizada no centro da capital mineira, e contará com a participação de 120 mestres de toda a região.
Desde 2008, a capoeira é patrimônio cultural brasileiro, tendo sido a roda de capoeira inscrita no Livro das Formas de Expressão, e o ofício dos mestres da capoeira no Livro dos Saberes. Desde então, vem sendo executado o Plano de Salvaguarda, trabalho conduzido pelo Iphan,  por meio do Programa Nacional de Salvaguarda e Incentivo à Capoeira – Pró-Capoeira.
A Superintendência do Iphan em Minas Gerais tem trabalhado no sentido de inserir os grupos e mestres nos debates nacionais relativos ao referido Plano de Salvaguarda. Desde junho de 2011 vêm sendo feitas reuniões mensais com os mestres de capoeira da Região Metropolitana de Belo Horizonte, durante as quais foi demandada a criação do Conselho de Mestres da RMBH.
No encontro deste sábado serão tratados temas como o Plano de Salvaguarda da Capoeira, a história da Capoeira na capital do estado mineiro, o histórico da criação e a apresentação do Estatuto do Conselho de Mestres, dentre outros.
Histórico
Depois de dar a volta ao mundo e alcançar reconhecimento internacional, a capoeira se tornou patrimônio cultural brasileiro no ano de 2008, quando o registro desta manifestação cultural foi votado em Salvador, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan. O conselho é constituído por 22 representantes de entidades e da sociedade civil e delibera a respeito dos registros e tombamentos do patrimônio nacional.
O instrumento legal que assegura a preservação do patrimônio cultural imaterial do Brasil é o registro, instituído pelo Iphan. Uma vez registrado o bem, é possível elaborar projetos e políticas públicas que envolvam ações necessárias à preservação e continuidade da manifestação.
A divulgação e implementação da capoeira em mais de 150 países muito se deve aos mestres, que tiveram sua habilidade de ensino reconhecida.
Preservação do patrimônio
Entende-se por patrimônio cultural imaterial representações da cultura brasileira como as práticas, as formas de ver e pensar o mundo, as cerimônias (festejos e rituais religiosos), as danças, as músicas, as lendas e contos, a história, as brincadeiras e modos de fazer (comidas, artesanato e outros, junto com os instrumentos, objetos e lugares que lhes são associados, cuja tradição é transmitida de geração em geração pelas comunidades.
(Fonte: Iphan/MG)